Vai Brasil - Parte 2

Na segunda fase da copa do mundo só temos uma opção: ganhar. Por isso mesmo que a emoção é diferente e os jogos a partir de agora merecem uma atenção especial. No jogo contra a Costa do Marfim eu estava em Zell am See e a maldita chuva me obrigou a assistir o jogo dentro do hotel junto com outros alunos e professores, todos na mesma sala. Imagina "desabafar" depois de uma bola perdida do lado do professor que você conheceu há 3 semanas. Não dá.

O jogo contra Portugal eu assisti sozinha no meu quarto. Meus amigos que torcem para o Brasil não quiseram assistir porque aquele jogo não valia muito. Tudo bem, dou um desconto, eles não são brasileiros mesmo.

Já o último jogo, e porque não dizer o primeiro da parte 2, mereceu um lugar especial. Fomos no Strandbar Herrmann, um bar/pub a céu aberto ao lado do canal do Danúbio com jeitão de praia.

Eu assisti o jogo sentada em uma dessas cadeiras com os pés na areia! Uma delícia.

O bar estava cheio de brasileiros com suas amarelinhas e vuvuzelas. E dessa vez ao contrário do Flanagans (veja aqui) muita gente, sem contar os meus amigos, estava torcendo para o Brasil.

Os chilenos eram minoria, mas esses dois da foto abaixo estavam insuportáveis.

Tivemos que aguentar esses dois gritando até os 37 minutos do primeiro tempo. Isso porque depois do gol do Juan, aos 34 minutos, eles ainda tinham esperança. Como vocês sabem a esperança deles acabou 3 minutos depois, ou 37 minutos desde o início da partida, com o gol do Luís Fabiano.

Depois disso foi tranquilo. Era só curtir o jogo e esperar ele acabar junto com o dia em Viena.

O que eu sinto aqui é que os estrangeiros querem mais do que ver o Brasil ganhar. Eles querem ver um "jogo bonito", como diz o Avery. Eles dão risada com as pedaladas do Robinho, ou com uma matada de bola com classe. E olha que nem tivemos muito dessas coisas no último jogo. Foi uma pedalada ou duas e olhe lá.

Mas o mais importante é que ganhamos e estamos nas quartas de final. O próximo jogo vai ser difícil e merece um lugar tão especial quanto o Strandbar Herrmann.

E quem não tem cão caça com gato. Quero dizer, é melhor ter americanos torcendo para o Brasil do que torcer sozinha!

Obs: O "6" na foto significa "Rumo ao Hexa".

Salzburgo - Tour em 45 minutos

Depois de deixar o Salzburg Global Seminar passamos por Salzburgo. Tivemos menos de 1 hora para conhecer a cidade. Foi muito rápido, corremos de um lado para o outro. A minha sorte foi ter como guia a Christine, uma aluna de Viena e que já conhecia a cidade.

Salburgo é a cidade natal de Mozart e também da família Von Trapp. Ela é dividida ao meio pelo rio Salzach. De um lado fica a cidade nova com a estação e o castelo Mirabel, e do outro lado ficam as ruas estreitas, as principais atrações turísticas e a fortaleza medieval no alto do morro.



Alguns pontos turísticos nas fotos a seguir.






O mau tempo deixou as fotos em tons de cinza. Mas nem isso tirou o charme das ruazinhas de pedra.





Quando vi essa senhorinha de azul andando com essa roupa típica eu não resisti e pedi para tirar uma foto. A Christine que intermediou a conversa em alemão. Não sei porque mas quando a Christine disse que eu era do Brasil a mulher com o vestido vermelho fez um "hohohoho" muito engraçado. Vai saber o que ela lembrou ao ouvir a palavra Brasil. Melhor nem pensar!


Em frente a Catedral de Salzburgo estava sendo montado o palco para o Festival de Salzburgo, famoso festival de teatro e música que rola todo ano no verão a partir da última semana de Julho.


A casa onde o Mozart nasceu e viveu até os 17 anos, Mozarts Geburtshaus, e o monumento do Mozart não poderiam faltar.



Por fim algumas fotos dos jardins do Castelo Mirabel.








Na volta para Viena assistimos "A noviça rebelde" dentro do ônibus.


Foi muito legal ver pessoalmente os lugares eternizados pelo filme. Pena que foi muito rápido. Quem sabe eu volto com o Leo!

Salzburgo - Schloss Leopoldskron

O Schloss Leopoldskron, ou castelo/palácio Leopoldskron, desde 1947 é a casa do Salzburg Global Seminar, uma instituição científica que organiza encontros e conferências sobre temas de interesse global.

Esse lugar é conhecido no mundo inteiro por outro motivo sem ser o científico. Já descobriu? Vou colocar mais duas fotos para te ajudar.

Se eu disser que o castelo foi a residência da família Von Trapp no filme "A Noviça Rebelbe" com certeza você vai se lembrar.

Uma curiosidade sobre o filme é que ele não foi filmado dentro do castelo. Apenas atividades voltadas à pesquisa eram permitidas. Mas as cenas no lago e no jardim foram feitas ali mesmo. As cenas internas foram realizadas em Hollywood em réplicas de quartos do castelo. Como por exemplo a cena no quarto de espelhos em que a Maria e o capitão se encontraram pela primeira vez. Esse quarto existe no Schloss Leopoldskron (veja as fotos abaixo) e embora o quarto do filme seja uma réplica, ele é bem maior que o original.

Dentro do castelo visitamos também uma pequena igreja.


Os detalhes em gesso impressionam. É tudo muito bem trabalhado.



Essas são outras fotos de corredores do castelo.




Visitamos também uma sala de jantar cheia de simbologias que não consigo me lembrar agora.





Repare no teto.

E por fim o quarto mais bonito do castelo pra mim, a biblioteca Max Reinhardt, uma cópia perfeita da biblioteca do mosteiro de St. Gallen na Suíça.

Assim como o Schloss Laxenburg (sede do IIASA), o Schloss Leopoldskron também é sede de uma instituição científica. Fazer de castelos sedes de instituições voltadas à pesquisa mostra a importância que os austríacos dão à ciência.

Mais informações sobre o Schloss Leopoldskron e o Salzburg Global Seminar em http://www.schloss-leopoldskron.com/en/home/.